terça-feira, 30 de março de 2010


Biodiversidade da Amazônia

A falta de um sistema padronizado de geração, organização, análise e disseminação de informações científicas sobre a biodiversidade da Amazônia é uma das principais lacunas para a definição de políticas públicas consistentes de conservação e uso sustentável dos recursos biológicos da região.
A Conservação internacional, o Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG), um dos mais tradicionais institutos de pesquisa da região, e outros centros de pesquisa da Amazônia estabeleceram em 2002 parcerias para desenvolver um projeto de longo prazo intitulado Biodiversidade da Amazônia, que tem por objetivos:
• a realização de inventários biológicos rápidos em áreas altamente ameaçadas;
• o desenvolvimento e teste de tecnologias para inventários biológicos em florestas tropicais;
• a organização, manutenção e disseminação das informações existentes em coleções biológicas;
• o mapeamento da distribuição da biodiversidade;
• o desenvolvimento de um sistema de avaliação do estado de conservação de espécies;
• o desenvolvimento de um sistema de apoio à implementação e gestão de áreas protegidas;
• a capacitação de recursos humanos em pesquisas sobre biodiversidade e biologia da conservação;
• a disseminação do conhecimento sobre a biodiversidade regional para o público em geral.
As informações coletadas pelo projeto são apresentadas em workshops, documentos elaborados em conjunto e publicações.
Um exemplo destas parcerias foi a elaboração do documento “Transformando o Arco do Desmatamento no Arco do Desenvolvimento Sustentável: Uma Proposta de Ações Emergenciais”, elaborado pela CI-Brasil e o Museu Goeldi. O documento – entregue à ministra do Meio Ambiente, Marina Silva em junho de 2003 - discute alternativas para minimizar o descontrolado desmatamento em algumas regiões da Amazônia.

AMAZONIA

A Amazônia é a região de maior biodiversidade do planeta e está entre as maiores Regiões Naturais em área florestal, apenas atrás das imensas florestas boreais da Rússia, Canadá e Alasca, que se estendem por dois continentes.

A floresta Amazônica representa um terço das florestas tropicais do mundo e abriga cerca de 50% da biodiversidade do planeta. Existem pelo menos 45.000 espécies de plantas, 1.800 espécies de borboletas, 150 espécies de morcegos, 1.300 espécies de peixes de água doce, 163 espécies de anfíbios, 305 espécies de serpentes, 1.000 espécies de aves e 311 de mamíferos.

A maior parte da floresta, 70%, está na Amazônia brasileira. A população estimada é cerca de 20 milhões de pessoas.

Ao longo das últimas décadas, a Amazônia vem sendo ocupada de forma desordenada, sem respeito às populações tradicionais e sem nenhum planejamento baseado em critérios científicos. Devido a isso, 20% da área amazônica já sofreu degradação e algumas áreas já apresentam características de hostspots.

Em 2001 foi criado o Programa Amazônia da CI-Brasil com escritório em Belém. Antes, a organização atuava de forma indireta, através de parcerias com outras instituições da região.

Os projetos são desenvolvidos dentro de quatro Corredores de Biodiversidade: o Corredor do Amapá, Corredor Ecótonos Sul da Amazônia, Corredor Sul Amazônico e Corredor Central.

As comunidades tradicionais têm um papel fundamental para conservação do meio ambiente. A CI-Brasil em parceria com a FUNAI, a Associação Floresta Protegida e o Instituto Raoni trabalham junto a 12 comunidades Kayapó, apoiando atividades de vigilância territorial e o desenvolvimento de alternativas para geração de renda que sejam sustentáveis economicamente, socialmente e ecologicamente.

quinta-feira, 25 de março de 2010

LAMBIENTAL

LAmbiental

Assessoria Ambiental

GRÃ-BRETANHA LANÇA PROGRAMA PARA RECICLAR FRALDAS DESCARTÁVEIS

Posted by Lucas Santos on outubro 20, 2009
Posted under Meio Ambiente
RECVárias cidades britânicas poderão adotar um esquema para reciclar milhares de toneladas de fraldas descartáveis usadas, transformando-as em produtos que vão de telhas a capacetes para ciclistas. O metano extraído as fraldas é transformado em gás, usado para a geração de energia.
A primeira usina, em Birmigham, deverá entrar em operações em meados de 2010, e estão em discussão planos para outras instalações do tipo nas cidades de Manchester, Liverpool e Londres até 2014.
A usina de Birmigham, que custa o equivalente a US$ 17 milhões, deverá processar 36 mil toneladas de fraldas descartáveis por ano, de acordo com sua operadora, a empresa canadense Knowaste.
As fraldas contém plásticos, fibras, celulose e polímeros absorventes e, de cada tonelada de fraldas reciclada, podem ser extraídos 400 quilos de celulose e 145 metros cúbicos de gás, segundo a Knowaste.
Os bebês usam em média mais de 3,6 mil fraldas até que aprendem a usar o banheiro. Estima-se que um total de 800 mil toneladas de fraldas por ano – usadas por bebês e pessoas com incontinência – acabam em aterros sanitários na Grã-Bretanha.
Nesses locais, as fraldas podem levar até 500 anos para se decompor, segundo a Knowaste.
A empresa ressalta que os produtos criados a partir da reciclagem são seguros de usar. As fraldas que entrarem na usina serão retalhadas e lavadas. A polpa resultante será tratada quimicamente para que sejam desativados o gel absorvente e para a remoção do plástico.
A Knowaste já abriu usinas semelhantes no Canadá e na Holanda.
Fonte: www.g1.com.b

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BOLSA VERDE

quarta-feira, 24 de março de 2010

Na defesa do Meio Ambiente, Aécio Neves cria o programa inédito, o " Bolsa Verde" que incentiva finaceiramente pequenos agricultores a preservarem matas e rios de sua propriedades


Bolsa Verde

Durante o enceramento dos eventos relativos a  " Semana das Aguas " , onde , o governador Aécio Neves,  também lançou o programa Bolsa Verde no Estado, um incentivo financeiro a ser concedido aos pequenos e médios agricultores ou posseiros que preservam a mata nativa de suas propriedades. O agricultor Ailton Moura Nobre, de Governador Valadares, foi o primeiro beneficiado pelo projeto, e recebeu do governador uma placa alusiva às suas ações a favor do meio ambiente.

O Programa Bolsa Verde foi aprovado em 2008 pela Lei Estadual nº 17.727 e tem por objetivo premiar e estimular os proprietários rurais de Minas que contribuem para a conservação da biodiversidade, áreas ciliares e proteção das áreas de recarga hídrica em suas propriedades.

A estimativa de aplicação, em 2010, é de R$ 7,2 milhões provenientes do Fundo de Recuperação, Proteção e Desenvolvimento Sustentável das Bacias Hidrográficas do Estado de Minas Gerais (Fhidro) para pagamento pela preservação de cerca de 25 mil hectares. Recursos provenientes do montante das multas aplicadas em função de infrações à Lei nº 14.309 também serão incorporados ao programa.

quarta-feira, 24 de março de 2010

MATA ATLANTICA


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Titulo Mata 
Atlantica

 

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participar.

Saiba mais sobre o equipe da TNC no Brasil, e como se pode apoiar a conservação no Brasil.

Onde atuamos

A TNC também trabalha na Caatinga, no Cerrado, no Pantanal, e na Amazônia. Saiba mais sobre os lugares que protegemos.

TNC lança campanha para plantar um bilhão de árvores
Pau Brasil
 

A campanha “Plant a Billion Trees” da TNC apoiará o plantio de um bilhão de árvores nativas em aproximadamente 1 milhão de hectares e, espera ajudar a conectar alguns milhões de hectares, contribuindo assim para a formação de corredores de biodiversidade.

Mata 
Atlantica

Há quinhentos anos, a Mata Atlântica cobria aproximadamente 1,3 milhões de quilômetros quadrados, mas hoje, mais de 92% de suas florestas foram devastadas e os remanescentes estão altamente fragmentados.

Por ser uma das florestas mais ricas e ameaçadas do planeta, a Mata Atlântica é umas das prioridades globais em termos de conservação. Mesmo sendo apenas uma fração do tamanho da grandiosa Floresta Amazônica, a Mata Atlântica abriga uma gama de diversidade biológica similar.
Localização
A região de domínio da Mata Atlântica estende-se em faixas que vão desde o nordeste até o sul do Brasil, além do norte da Argentina e sudoeste do Paraguai.

Na porção do nordeste brasileiro, a floresta ocupa uma estreita faixa costeira que não excede 64 km de largura, enquanto que no sul, estende-se desde o litoral por 322 km em direção ao interior do país.
Principais Tipos de Hábitats
Floresta Tropical Úmida
Campos/Savanas Tropicais

Animais

A Mata Atlântica abriga em torno de 2.200 espécies de pássaros, mamíferos, répteis e anfíbios – 5% de todos os vertebrados da Terra. Vivem ali 60% de todas as espécies animais ameaçadas do Brasil, incluindo quase 200 espécies de pássaros que não são encontradas em nenhum outro lugar.
O Brasil como um todo é um dos líderes mundiais em diversidade de primatas, com 77 espécies e subespécies identificadas até o presente. Destas, 26 encontram-se na Floresta Atlântica, das quais 21 somente são encontradas ali.
Algumas das espécies mais carismáticas da Mata Atlântica incluem o mico-leão-dourado, o muriqui, o papagaio-da-cara-roxa e a preguiça-preta.

Plantas

A Mata Atlântica também apresenta em torno de 20.000 espécies de plantas, representando 8% do total existente no planeta. Nos anos 90, pesquisadores do New York Botanical Garden contaram 458 espécies arbóreas em 2,5 acres – mais do que o dobro do número de árvores em toda a costa leste dos E.U.A. E novas espécies da flora e da fauna continuam a ser descobertas.
A estrutura florestal da Mata Atlântica apresenta múltiplos estratos de vegetação que sustentam uma miscelânea de vegetação extremamente rica, a qual inclui uma espantosa diversidade de samambaias, musgos e epífitas (“plantas aéreas”, ou seja, plantas que prendem-se a outras) como lianas, orquídeas e bromélias.

Porque a TNC trabalha aqui

Os remanescentes 7% da Mata Atlântica encontram-se entre as florestas de mais rica biodiversidade do mundo e apresentam um grande número de espécies que não podem ser encontrados em nenhum outro lugar do planeta.
Entretanto, essas porções de floresta se encontram altamente fragmentadas, formando pequenas ilhas de vegetação em meio a paisagem dominada pela agropecuária e cidades. Devolver a conexão entre esses fragmentos de florestas isolados é um dos grandes desafio para a conservação da Floresta Atlântica.
As principais ameaças constantes a estes fragmentos incluem:
     • Extração ilegal de madeira e outras atividades extrativas de espécies lenhosas valiosas
     • Conversão de terras em pastagens, campos agrícolas e plantações florestais
     •Expansão urbana e loteamentos para regiões suburbanas
Estes fatores não só ameaçam a diversidade biológica da Mata Atlântica, mas também as comunidades tradicionais rurais de baixa renda que ali vivem e cuja subsistência está diretamente ligada à conservação e ao uso sustentável dos recursos naturais.
A costa leste brasileira sempre concentrou a maior parcela da  população e da indústria. É onde vive, atualmente, 75% da população do país, incluindo mega-cidades como o Rio de Janeiro e São Paulo, e representa 70% de sua produção industrial. A Mata Atlântica teve, portanto, que suportar grande parte do impacto do crescimento populacional desde que os europeus primeiro chegaram no Brasil em 1500. Hoje, menos de 2% de todo o bioma está sob alguma forma de proteção.

O que a TNC tem feito

Devido ao estado fragmentado da Mata Atlântica, a conservação efetiva é altamente dependente de um planejamento em larga escala, visando reconectar estes remanescentes isolados.

O objetivo da TNC é criar reservas de floresta primária (que ainda não foram alteradas pelo homem) ou secundária (que sofreram alteração parcial ou estão se recuperando) com regiões de entorno trabalháveis. A meta final é reconectar estas áreas através de iniciativas de reflorestamento que, ao mesmo tempo, promovam a geração de renda sustentável para as comunidades locais.
O Programa de Conservação para a Mata Atlântica vem implementando suas ações em cinco ecorregiões prioritárias:
     • Florestas Costeiras da Bahia
     • Florestas Costeiras de Pernambuco
     • Florestas Costeiras da Serra do Mar
     • Florestas Com Araucárias
     • Floresta do Alto Paraná
Trabalhando junto à organizações locais parceiras, a TNC emprega as seguintes estratégias à Mata Atlântica:
     • Proteção e criação de áreas públicas
     • Criação de reservas privadas
     • Reflorestamento de áreas degradadas
     • Implementação de mecanismos financeiros criativos para manter as fontes
       de financiamento da conservação
Tais estratégias são apoiadas por políticas públicas, pelo desenvolvimento institucional através de parcerias e pelo envolvimento da população.

PROJETO CONTRIBUI PARA A REDUÇÃO DO AQUECIMENTO GLOBAL

Guaraquecaba forest

Um dos primeiros projetos de seqüestro de carbono e de redução de emissões dos gases do efeito estufa por desmatamento e degradação (REDD) no Brasil, o projeto Contra o Aquecimento Global em Guaraqueçaba, no Estado do Paraná, está comemorando dez anos de importantes conquistas.
Formada por três projetos de carbono (reservas Morro da Mina, Rio Cachoeira e Serra do Itaqui) a iniciativa é resultado do trabalho da The Nature Conservancy (TNC) em parceria com a Sociedade de Pesquisa em Vida Selvagem e Educação Ambiental (SPVS), proprietária das três reservas e responsável pela implantação do projeto. A iniciativa conta com recursos e apoio da General Motors, da Chevron Texaco e da American Electric Power.
Embora hoje os projetos de seqüestro carbono e REDD sejam comuns em todo o mundo, o projeto Contra o Aquecimento Global em Guaraqueçaba, um dos primeiros no Brasil, surgiu quando poucos sabiam o que era seqüestro de carbono. Desde então, o projeto tem tido impacto mensurável na redução de emissões de carbono e na remoção de carbono da atmosfera, servindo como lição e experiência para futuras atividades de REDD e projetos de sequestro de carbono.

Trilha pioneira

“Temos muito orgulho de termos sido pioneiros em projetos de seqüestro de carbono e de desmatamento evitado, não somente no Brasil, mas em todo o mundo”, diz Miguel Calmon, diretor do Programa de Florestas e Clima da TNC para a América Latina, e que tem estado envolvido com os projetos de Guaraqueçaba desde sua concepção.
“Não foi fácil e, por se tratar de um trabalho muito novo, tivemos que aprender fazendo ao longo do caminho”, continua Calmon. “Apesar disso, ajudamos a colocar em funcionamento o projeto que tem demonstrado o potencial de remoção e redução de emissões de dióxido de carbono nos primeiros dez anos de projeto.

Resultados: Carbono

Pelas emissões evitadas de aproximadamente 370 mil toneladas de dióxido de carbono através da proteção de florestas em vários estágios de conservação e pela remoção de 860 mil toneladas de carbono da atmosfera através da restauração de áreas degradadas, o projeto Contra o Aquecimento Global em Guaraqueçaba deve reduzir a emissão e remover um total de 1,2 milhões de toneladas de carbono durante seus 40 anos de vida.
Entendendo que aproximadamente 15-20% das emissões globais de carbono vêm do desmatamento e degradação florestal, a TNC e parceiros têm ajudado a desenvolver projetos ao redor do mundo com o objetivo de reduzir emissões provenientes do desmatamento e degradação florestal, assim como remover carbono através da restauração de florestas tropicais.

Resultados: Conservação Natural

Apesar de sequestrar e reduzir a emissão de 1,2 milhões de toneladas de carbono da atmosfera, o projeto Contra o Aquecimento Global em Guaraqueçaba busca preservar remanescentes de uma das florestas tropicais mais ameaçada do planeta, a Mata Atlântica.
Sujeita ao desmatamento para o desenvolvimento urbano e produção agropecuária por mais de 100 anos, a Mata Atlântica —que se compara à floresta Amazônica em termos de biodiversidade —foi reduzida a aproximadamente 7% do seu tamanho original.
Na área do projeto em Guaraqueçaba, imagens de satélite mostram que florestas foram desmatadas e degradadas para a introdução de búfalos da Ásia e uma espécie invasora de capim da África. Com as áreas do projeto protegidas em três reservas separadas, parte da Mata Atlântica, que de outra forma estaria sendo destruída e degradada, está sendo conservada e restaurada e ao mesmo tempo constribuindo para a mitigação do aquecimento global através da remoção e redução das emissões de carbono para a atmosfera.
O projeto também tem ajudado a conservar e restaurar mais de 300 mil hectares de Mata Atlântica altamente vulnerável que faz parte da Área de Proteção Ambiental (APA) de Guaraqueçada, assim preservando habitats para milhares de espécies de plantas e animais, incluindo onça, anta, centenas de espécies de pássaros e mais de mil espécies de plantas.
O projeto, além de apoiar a criação de novas reservas particulares (RPPNs) e com isso garantindo a proteção de 17 mil hectares de Mata Atlântica, promoveu também o  plantio 650 mil mudas e a restauração de 1.500 hectares.

Resultados: Comunidades

O projeto Contra o Aquecimento Global em Guaraqueçaba prova que o que é bom para a natureza também é bom para as pessoas.

“Para nós é muito importante garantir que as pessoas da localidade façam parte deste esforço de estar conservando e restaurando a floresta na APA de Guaraqueçaba”, disse Calmon. O projeto criou emprego direto para 45 pessoas da localidade, apoiando o desenvolvimento de negócios de produção de mel, plantação de banana orgânica, operação de ecoturismo e implantação de cooperativas de mulheres para a produção de artesanato e confecção de roupas.
Além de criar empregos locais e gerar renda, o projeto também deu suporte para a construção de um Centro de Educação Ambiental, que já atendeu mais de 8 mil visitantes. A equipe do Centro trabalhou temas como a importância da conservação da Mata Atlântica e da remoção do carbono da atmosfera.

Além de ter investido aproximadamente R$ 2 milhões em Antonia e Guaraqueçaba durante os últimos 10 anos, o projeto viabilizou o repasse de recursos do ICMS Ecológico para estes municípios através da criação de RPPNs.

terça-feira, 23 de março de 2010

ibama


23 / 03 / 2010 Policiais e agentes do Ibama fazem apreensão de animais silvestres no DF

Após três meses de investigação, a Polícia Militar e o Ibama realizaram operação contra o comércio ilegal de animais silvestres no Distrito Federal no último final de semana. Foram apreendidos mais de 120 pássaros e outros bichos em casas de Samambaia, cidade próxima a Brasília.

Em um conjunto da Quadra 425, alguns animais ficavam na rua. O dono de uma das casas da quadra disse que tinha autorização do Ibama para criar as aves. Mas a permissão era apenas para alguns pássaros. A poucos metros, o irmão dele também mantinha em cativeiro pássaros de várias espécies, inclusive um papagaio. Os policiais encontraram o dono da casa em uma rua perto com duas gaiolas no carro. Primeiro, ele negou que vendesse os animais. Disse apenas que gostava de criar. Depois, acabou admitindo.

Em outra rua, os policiais chegaram quando um suposto comprador fechava negócio. No último andar da casa foram encontrados pássaros de diversas espécies. Além das aves, os policiais encontraram também munição de vários calibres. Em outra casa, mais de 28 gaiolas.

Participaram da Operação Natureza 55 policiais militares e quatro agentes do Ibama. “Tivemos 128 pássaros silvestres apreendidos, um jabuti e dez pessoas detidas”, disse o tenente-coronel Gilson, comandante do 11º Batalhão.

A princípio, nenhum deles tinha autorização e os que têm autorização, mas também apresentam pássaros fora da legalidade, estão burlando o sistema de criação de pássaros. A cada pássaro que a gente consegue apreender e que está sendo vendido na rua, nove morrem em função do processo de captura e venda”, disse a agente do Ibama, Ana Paula Inglez.

Todas as pessoas detidas vão responder por crime contra a fauna. Eles podem pegar de seis meses a um ano de cadeia e multa por cada animal apreendido. Os bichos vão ser examinados por veterinários do Ibama. Os que tiverem condições vão ser soltos e os que não tiverem, serão encaminhados para criadores autorizados. (Fonte: G1)